22.3.09

#25

peço desculpa pela minha deliberada pausa no blog. tenho andado mais lá que cá.

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hoje apetece-me deixar um pensamento do dia.
primeiro gostava de agradecer à deedee pelo post anterior. vai ser útil, ó se vai.

o design está em todo o lado. estamos rodeados por ele, mas geralmente não nos perguntamos por que razão as coisas são como são. cor, tamanho, forma, padrão, textura, função, impacto, materiais. porquê? o que é que vemos? o que é que os nossos olhos vêm?

de que é que está feito? que factores influenciam a escolha de materiais? quais os seus efeitos? quais os seus custos, durabilidade, peso, flexibilidade? - a tal dica para ver os preços no mercado.

qual a intenção? qual o seu uso, a sua função, os seus problemas.

qual o seu impacto no mundo? quais os factores sociais e ambientais da produção e do seu consumo? qual é o nosso público-alvo? de que forma o designer consegue mudar a nossa vida?

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e por que razão este blog não consegue seguir a mesma linha gráfica? (: (como muito bem diria a nossa deedee)

eu ajudo. penso que é trebuchet e tamanho do tipo de letra "normal". preto. e o resto vem por acréscimo, isto é, recursos que façam o post parecer mais "in": . // { [ « * + :: ' \\ |

+ teste.

arial
courier
georgia
lucida
times
trebuchet
verdana
webdings

6.3.09

#24

Portfolios.
Portfolios, portfolios, portfolios.

Primeiro que se tenha a paciência, o tempo e a motivação necessária para se organizar o nosso muito próprio cartão de visita é quase preciso que se dê um milagre (pelo menos é o que me acontece). O portfolio é uma das coisas mais importantes para a nossa integração no mundo do trabalho e é a forma como damos a conhecer os nossos projectos. Por isso, e visto que este assunto ainda não foi abordado neste blog, isto é para todos vocês jovens designers e estudantes de artes.
O site Youthedesigner.com tem um pequeno artigo sobre o como fazer um bom portfolio em apenas 12 passos. Em cada um destes 12 passos são abordadas os mais importantes pontos a ter em consideração quando se constrói um portfolio.

Creio que não será necessário dizer mais nada, pois está tudo muito bem explicado no site, por isso...

Cliquem no link e mãos à obra que eu quero ver amostras de portfolios aqui no Blog!


[outra coisa, vamos tentar manter a coerência gráfica nos posts, o mesmo tipo de letra e o mesmo tamanho]

27.2.09

#23

»

Uma receita que fica sempre bem. Um pensamento.

“Nós (designers) nunca conseguimos entrar em casa dos consumidores, embora tentemos sempre”.
Esta frase foi-me dita hoje e com bastante sentido, a meu ver.

No meu projecto, tenho de pensar nos problemas do consumidor em geral, deixando de parte os meus pequenos problemas (enquanto consumidora ou a utilizadora dos produtos que tiver de criar). Isto porque nunca fazemos nada para nós, mas sempre para um determinado público-alvo.

A nossa missão torna-se por isso ainda mais difícil pois temos de conseguir sempre abstrair-mo-nos do que já estamos habituados, e concentrarmo-nos em pontos que até então nunca tínhamos pensado.

Posso dizer, garantidamente, que é complicado. Não só porque consigo sentir na pele todo este peso e responsabilidade (embora a um nível mais baixo do que o que será no mercado de trabalho), mas por olhar para os meus colegas e de certa forma, todos prende-mo-nos aos nossos pequenos problemas, não vendo tão claramente a questão do nosso “cliente”.

Temos de traçar bem todo o caminho que devemos seguir. Aqui ficam os ingredientes para uma boa receita:

- Uma dose de pesquisa generalizada.

- Questiona-se sobre os problemas dos objectos já feitos.

- Define-se algumas certezas e ideias base.

- Uma pitada de esboços.

- Limam-se alguns conceitos.

- Estudos em maquetes e/ou novo desenhos (utilizando sempre cores diferentes).

- Se necessitar, uma pesquisa mais específica.

- Últimos retoques.

- Está pronto a servir.

(esta receita tanto serve para o design industrial como para o design de comunicação)

Como é a vossa receita ideal?

22.2.09

#22

De volta ao post anterior. 

Já é possível saber qual será a bandeira universal, que não seja sinónimo de um país, de uma cultura, mas da diversidade que existe no mundo. 

Somos todos diferentes, mas ainda assim, somos todos iguais. 
Um mundo sem fronteiras, sejam elas de qualquer tipo. 
Estaremos unidos sobe um símbolo, uma bandeira. 

Restam 32. Podem votar na que mais agrada e que mais sentido faça, neste site.

Bem, em todo o caso, pergunto-me...Será mesmo que a vão hastear nalgum poste, criar produtos de merchandising para que seja usada por todas as pessoas. Será que todos terão conhecimento da existência desta bandeira? A ver vamos.

29.1.09

#21

Entro eu no blog, com a esperança de ter alguma coisa a dizer. Mas nada aparece. Quando até tenho um assunto que penso que seja do interesse de todos e nunca me passou pela cabeça dizer.
Ai, já não tenho remédio! Bem, adiante.

Vinha eu aqui falar do meu projecto da minha frequência de Design. Consistia num concurso que foi lançado a nível internacional.

"Design is at war with itself. We are taught that design is about finding solutions. But the success of these solutions is judged so narrowly – Did it ooze desire? Did it shift units? – that we find ourselves implicated in problems far greater than the ones we solve. The time has come for a radical shift in priorities. We are now faced with some of the most daunting global challenges in human history."

O trabalho consistia na criação de uma bandeira que simbolizasse a cidadania global. Um símbolo que promovesse a coesão e orgulho, quer quando usado numa mochila, como quando for hasteado num mastro. Este símbolo não podia entrar no campo do religioso, política, geográfico, nacional. Tinha de ser algo universalmente aceite.

Não tive a oportunidade de ver todos os trabalhos que a minha turma criou (visto não ter havido apresentação) mas pude reparar em bandeiras interessantes.

Penso que consegui cumprir todos os requisitos na minha bandeira. Embora ela seja muito simples, penso que diz tudo. Mas agora ficará ao critério dos juris. Bem, neste caso, dos meus professores.


A minha primeira pesquisa baseou-se na bandeira dos jogos olímpicos, visto esta ser uma bandeira universal. Após todo o processo de investigação, resolvi criar uma bandeira que formasse uma estrela de cinco pontas. Cada uma simbolizaria um continente.
Mas visto que as estrelas tornam-se muito "agressivas" optei por criar uma flor, com pétalas mais aproximadas às pétalos dos trevos, formando pequenos corações. 5 pétalas. 5 cores. 5 continentes. As cores escolhidas: o Amarelo, o Vermelho, o Verde, o Azul e o Preto, formam todas as bandeiras do mundo. No centro da flor, em vez da tradicional "bola" resolvi colocar uma estrela. A estrela simboliza o Homem Integral, como Leonardo DaVinci em tempos desenhou (de pernas e braços abertos). O fundo, azul, associado ao céu visto este ser partilhado de igual forma, por todos os povos do mundo.


P.S.- Eu tentei colocar a minha bandeira, para poderem ver. Mas por algum motivo que desconheço, quando a coloco, as cores de certa forma, invertem-se. Em todo o caso, se o video funcionar, no fim vê-se a bandeira.

20.1.09

#20

Design e Fisioterapia: Que relação?

Quem disse que o design não tinha nada a ver com fisioterapia ou saúde?
(amiguinhos, e vocês bem sabem que não gostei nada do curso!).
Não deixa de ter sido importante, no entanto, ter aprendido algumas questões ligadas ao quotidiano urbano, as conhecidas barreiras arquitectónicas com que nos deparamos todos os dias e muitas vezes nos passam ao lado.
Pois era disto mesmo que vos vinha falar hoje.
Não se riam, mas, quantos de nós já viram cocó no chão? Exactamente, nós todos. Contudo, conseguimos desviar a nossa marcha; o cocó fica para trás e já nem pensamos nisso o resto do dia. Ficamos tão tranquilos. Como diria um professor nosso conhecido, "nem olhamos com atenção por onde passamos". E isto porque olhar, observar e ver são situações diferentes.. (devíamos dar mais valor a isto, porque como bem sabem há quem não o possa dar)
Agora imaginem alguém com cadeira de rodas manual, ou seja, "dar à manivela". Juntem à fotografia um cocó bem redondinho. Já conseguiram imaginar as consequências? Nós não temos de passar por essa situação, mas há quem a passe e é para essas pessoas que também temos de pensar ao fazer Design!
Consigo dar-vos mais situações para irem pensando na importância do Design e como nós podemos ser "pequenos deuses" (como diria o outro).

  • Limitações funcionais a nível das articulações nos membros superiores. Por exemplo, quem for para ambientes: têm um projecto para a casa-de-banho de um senhor. Têm que interagir com ele, perceber o que é que ele pretende, porque decidiu mudar o visual à casa-de-banho (parece óbvio, mas não é); que tipo de estruturas queria ver incluídas; se tem dificuldades a nível de motricidade, enfim, fazer uma espécie de "entrevista clínica". E por que razão o último ponto é importante na avaliação de um projecto de casa-de-banho? Porque vão ter em linha de conta medidas e estas não podem ultrapassar o limite funcional do senhor em questão. Imaginem que ele só consegue realizar 80º de extensão (o normal é 180º): ao colocarem um armário muito alto ele vai ter dificuldades funcionais, que se as esforçar acaba por ficar pior. Por isso, o mais correcto será mesmo avaliar bem o nosso cliente. Uma situação mais caricata seria o local onde colocar os rolos de papel higiénico. A extensão que realizamos no membro superior, para a parte posterior do nosso corpo é de cerca de 45º. Alguém que tenha uma extensão de 20º vai ter dificuldade em alcançar o papel higiénico se a sua estrutura for colocada para lá dos limites que nos são próprios. Para a parte anterior a lógica é a mesma, mudam é os graus.

  • O tipo de chão para a cozinha. De certo devem saber que o nosso tipo de marcha varia de acordo com o tipo de solo que pisamos. Posto isto, imaginem que têm como cliente uma senhora de 80 anos, que mal consegue realizar marcha e tem duas canadianas como ajuda motora. Esteve sempre habituada ao chão da sua cozinha, de madeira. O vosso projecto prevê alterar a madeira por mármore. Neste caso, o mais indicado seria não mudar o tipo de material presente no chão. E isto porquê? Não é porque achamos mais bonito, moderno, contemporâneo, giro (!), mas sim por outras questões. Ás vezes não podemos fazer aquilo que mais gostamos, mas sim, ir de encontro às soluções mais indicadas para os nossos problemas. A primeira razão prende-se com o facto da senhora ter treinado sempre a sua marcha em solo de madeira. Já sabe os cuidados a ter, até porque foi o próprio fisioterapeuta a indicar-lhe quais as precauções que teriam de estar presentes cada vez que ela fosse à cozinha. (sim, este também é o papel do fisioterapeuta) Agora imaginem que alteram o material para mármore. É o desaprender de todo um conjunto de situações que já estavam presentes na vida da senhora. É o mesmo que irem para as aulas de condução num Honda e depois começarem a conduzir um Peugeot. O choque inicial está presente e vão ter que se adaptar a uma nova e diferente realidade. A readaptação não custa demasiado, até porque o ser humano está apto para tal, mas no caso da senhora de 80 anos podia ser catastrófico: pelas suas limitações funcionais podia muito bem cair. A queda aliás, é um dos maiores factores de morte entre os idosos. (esta seria, então, a segunda razão)
Consigo também arranjar argumentos para aqueles que pretendam seguir Design industrial.

  • Um amigo vosso sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral), recuperou a fala e actualmente realiza exercícios de fisioterapia para aumentar a amplitude articular do membro superior e das mãos. Tem a sensibilidade alterada e uma deformidade na mão, em garra, com as falanges em flexão. Existe uma clara dificuldade do utente em realizar uma pinça do polegar com a 1ª e 2ª falange, mas já conseguiu, graças à fisioterapia, recuperar a amplitude articular do membro superior. Geralmente, para treinar as pinças utilizam-se quaisquer tipos de objectos: escova do cabelo, feijões, bolas de ténis, copos, etc. Ao realizar a entrevista clínica o utente refere que o seu objectivo é "conseguir comer". Perante esta imagem, o Designer Industrial ia ter como meta a elaboração, (por exemplo), de um novo serviço de talheres. Uns talheres que lhe permitissem levar a comida à boca e que ele conseguisse pegar neles (como pinças). Com isto também se treinavam os exercícios de amplitude articular. Este é só um exemplo, entre muitos, das vantagens do Design na Fisioterapia (e noutros campos da saúde)
Ora digam lá se isto não dava um bom tema de monografia? Se na altura não surgir mais nada, é mesmo com este tema que fico.
Para assinalar estes meus pensamentos no blog, encontrei um curso de especialização no Instituto Superior Técnico (IST) em Design para a diversidade, ou Design para todos. Este curso é interessantíssimo para aqueles que estejam interessados na temática que aqui abordei. Está com apoios do centro português do design e da liga portuguesa de deficientes motores.

Passo a citar,

A abordagem do "Design for All" ou "Design para a Diversidade"

A abordagem do "Design for All" é consequência de uma mudança na percepção de que a eliminação sistemática de situações desadequadas às incapacidades deve estar mais centrada na Pessoa ou Utilizador do que no Projectista. Esta, a centrada no projectista ou designer, reflecte a anterior atitude de reabilitação ou de interacção entre grupos sociais. O "Design for All", que designamos em português por “design para a diversidade”, é um novo conceito/paradigma que teve a sua génese nos movimentos cívicos e de emancipação que se formaram após a Segunda Guerra Mundial, e que nos dias de hoje demonstra a sua premência através do confronto ou conflito entre o indivíduo e o modo como a sociedade por vezes se organiza, nomeadamente em termos da sua estruturação sócio-espacial e de acessibilidades físicas."

// mais info: http://www.demat.ist.utl.pt/design/introducao_introducao.html

Existe ainda um organismo europeu para esta área específica do Design. Podem consultar o sítio web aqui: http://www.designforalleurope.org/

Quando entrei para fisioterapia tinha uma ideia muito utópica do "ajudar o outro". Pensava que era uma profissão recompensadora, porque chegávamos a casa e podíamos dizer "consegui que ele andasse", ou "consegui fazer alguém feliz". Contudo, deparamo-nos com uma situação muito diferente, onde não existem muitos meios e onde muitas pessoas estão condenadas a ter aquele estilo de vida para sempre (mesmo que cá por dentro sejamos mais teimosos e pensemos que não é possível, tem de haver uma solução). O Design veio mudar a maneira de eu ver o mundo e por muito que as pessoas digam que o primeiro nada tem em relação com o segundo, engane-se. Com o Design é que eu posso chegar a casa e dizer "consegui fazer alguém feliz"; "consegui fazer com que alguém andasse!" ou ainda "consegui fazer com que alguém reaprendesse!".

No fundo, é uma questão de consciência. :)

15.12.08

#19

Mudando um pouco de assunto, pois até agora a Tipografia tem estado em destaque n' A Hora do Bolo, a receita que vos trago hoje é sobre Ilustração.

Nas minhas pequenas deambulações neste fantastico e riquissísmo ambiente que é a Internet encontrei, entre varios sites interessantes, esta pequena pérola. O site em questão dá pelo nome de Illustrator: Illustration Agents & Illustration Artists, US & UK (cliquem aí) e é uma espécie de portofolio dos melhores ilustradores que há pelo Reino Unido e pela America (no entanto, não consta ai o Chris Dent o que é uma grande falha visto que o seu trabalho é suberbo). 

Cada utilizador pode coleccionar os trabalhos que mais gosta no seu scrapbook sem ser necessário estarmos registados. E podemos ainda enviar os nossos trabalhos para serem vistos e possivelmente afixados.

É um bom site, e creio que estes projectos de difusão da ilustração fazem falta.
Procuremos mais!

13.12.08

#18

Gostava de disponibilizar neste blog uma lista de associações de Design que existem pela Europa. O sítio web já existe e intitula-se BEDA - The Bureau of Design Associations". Para quem acha piada a isto dos países - eu acho muita piada! aliás, devia haver mais intercâmbios entre os europeus e beber-se muito do espírito europeu - tem agora uma oportunidade para ver de facto o que se faz "lá fora" em termos de Design. Partindo do princípio que o que eu disse é muito subjectivo - o Design está em todo o lado e é impossível recompilar tudo o que se faz em prol deste, pelo menos ficam a conhecer concursos, exposições, museus, livros, imagens visuais. Não é tão giro? (assim viajamos, ainda que virtualmente, sabe igualmente bem)

Parte I - Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Hungria.

Categorizemos então o Design:

Áustria: Österreichische Designer (designer austríaco). Na página inicial começa-se por fazer referência a uma cerimónia de prémios para ilustradores e gráficos. A data final de apuração situa-se por dia 21 de Dezembro e por enquanto, as obras podem ser visitadas, antes de serem atribuídos quaisquer prémios. O sítio web é bastante interessante, tem um calendário para que os seus leitores saibam onde estão a decorrer exposições e mostras de Design, maioritariamente presentes em Viena. A associação de designers austríacos possui algumas publicações, tal como a nossa CPD. Tem também um repositório de artistas do país, ligados ao mundo do Design. web: design na áustria

Bélgica: L'Union des Designers en Belgique. Aqui na Bélgica eles defendem um princípio que eu gostaria que fosse aplicado em Portugal. Existe um código deontológico para cada ramo específico no Design! E este código deveria ser estudado nas Universidades. Eu ainda hei-de estar viva para ver isto acontecer em Portugal, nem que seja eu a defender a sua existência. www.udb.org

República Checa: Não inteiramente dedicado ao Design, mas a trocas comerciais neste país. Como factor interessante resta referir que o sítio web está traduzido para português do brasil - e não para inglês ou alemão como seria de esperar! www.czechtrade.cz


Dinamarca: começamos aqui já a antever um pouco daquilo que é considerado o "design escandinavo". Tem links sugestivos e bastante informativos. aconselhava uma visita a este sítio. www.danishdesigners.com

Estónia: em estónio, designer diz-se "disainer". O primeiro menu faz referência a obras de designers estónios, consoante a sua área de intervenção. Comecei a pensar que o eco-design vai buscar, muito provavelmente, influências a este estilo de países, onde predominam os espaços verdes e onde as pessoas fazem questão de os preservar. Também pode ser uma forma da Arquitectura se aliar com o Design, devido à constante procura de sustentabilidade, por parte das pessoas e do mundo em que vivemos. www.edl.ee

Finlândia: da considerada terra do pai natal, chega-nos um design evoluído, também preocupado com as questões ambientais e sustentabilidade. Vê-se que o Design faz mesmo parte dos países escandinavos e, para eles, é uma das carreiras com maior importância. É tudo tão bem estudado, tão limpo, tão arranjado, tão embelezado. Tudo no sítio certo. www.ornamo.fi

França: Alliance Française des Designers! Podem-se inscrever na newsletter deles - eu já o fiz. Era bom que certos concursos, conferências, etc, estivessem em rede, porque é de facto interessante poder saber o que se passa noutros lados e quem tiver a oportunidade para comparecer a actividades seria uma mais valia para cada indivíduo. É o exemplo de uma conferência que se vai realizar dia 17 de Dezembro, na associação francesa de designers, cujo tema se intitula "As cores e os números". É uma pena, porque em Portugal não existem muitos institutos onde a cor seja estudada. Agora mesmo só me lembro da Faculdade de Arquitectura da UTL que tem um mestrado em Teoria da Cor, se não me engano. Mas é disto que gosto, países que organizam conferências, workshops, exposições, no mundo das artes e não só, e onde cada um aprende, evolui e se satisfaz consoante a sua área de interesse. É esta oferta que muitas vezes falta por cá, e o total desinteresse pelo Design e pelo que se estuda em Design. http://www.alliance-francaise-des-designers.org/

Hungria: Relativamente pequena, a associação de Designers húngaros conta apenas com 15 membros. No entanto também lançam publicações e fazem referência a obras de artistas húngaros. Podem consultar o seu sítio web em inglês. http://www.hpo.hu/testuletek/mft/

(Pensei agora que muitas vezes só fazemos Design para o real e para quem vê. Era bom podermos atingir também quem não vê. Também, pela minha experiência em Fisioterapia, são necessários muitos materiais para permitir uma melhoria na qualidade de vida em pessoas com incapacidades físicas. Penso que quem siga o Design Industrial tinha aqui uma boa oportunidade para investigar que tipo de objectos se podem desenvolver para as áreas de saúde, e assim, não só contribuíamos para a tal melhoria na qualidade de vida de uma pessoa, mas também ficávamos realizados, humanamente falando).

Em posts seguintes falarei um pouco de associações:

Parte II - Itália, Letónia, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polónia

Parte III - Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido

11.12.08

#17

»

imagem renovada. aceitam-se mais propostas para quem entenda melhor este assunto - sim, os nerds da informática.
isto não tem nada a ver com design, mas cheguei à conclusão (à dois minutos atrás) que o blogger corresponde ao pc tradicional e o wordpress corresponde ao mac! numa próxima versão da hora do bolo temos de nos superar e abrir uma conta na concorrência.

just to check if you were alive. *

Já agora; obrigada aninhas pelas tuas postagens. E já agora, ando angustiada. Deve ter sido alguma coisa que comi (ou que não comi). Não sei bem.

Reflectindo agora um pouco sobre o que escreveste Ana, veio mesmo a par com a matéria que estamos a desenvolver em Técnicas de Publicidade, com o pequeno problema de já ter lido os teus posts depois de termos apresentado um anúncio na aula - o que não teve tanta piada. De todas as formas, foi interessante ler o teu processo de criação do logotipo - (eu escrevo sem acento, não entendo muito bem, mas também eras tu que dizias biciclete em vez de bicicleta, então a língua portuguesa tem muitas bifurcações próprias de cada indivíduo). Notou-se que gostaste mesmo do que fizeste, ainda que não tenhas tido a nossa aprovação por estares longe!

E reflectindo mais um pouco, a edição do blogger chateia-me. Não podemos escolher o tipo de espacejamento nem melhorar o texto nem escolher o tipo de letra mais adequado para o fim que pretendemos.. é só trebuchet, arial, georgia, times, verdana e mais uma ou outra. Queria escolher uma clarendon, uma gills ou ainda uma myriad, sei lá! Pergunto aos "nerds informáticos" se tal é possível... E não me chamem a "croma de bidimensional"!

Como este post anda tão pessoal, coloquei do lado direito umas novas aplicações, das quais destaco o que passará a ser um desfile de livros - imagem e título de leituras interessantes e importantes para nós, futuros designers e outro tipo de leituras, desta feita relacionadas com blogs. Eu sei que deviam ser blogs relacionados com o Design, mas ultimamente o que me tem posto com dores de cabeça é andar a vasculhar blogs de alunos em erasmus. Se alguém tiver mais links de blogs interessantes é só colocar.

Mas o que me apetecia mesmo mesmo era enfiar um saco de água quente em cima dos meus olhos. Acho que assim a minha dor de cabeça acabava. (e entre outras coisas)

10.12.08

#16

Tinha de vir deixar este post aqui!

Encontrei um site com imagens de publicidade, que dão que pensar. No mesmo site, demonstra como o "criativo" chegou até à imagem final.

Uma palavra: Espectacular!




O site de Jean-Michel Massey está cheio dos trabalhos que fez. Nota-se bem que tem o seu toque pessoal em todos os trabalhos. Penso que as imagens falarão por si.































O site: http://www.jeanmichel.co.uk/go/home